O nome do blog "Vidasemvoltas" mudou para Japão Cultura e Turismo
A vinda, a volta e a vitória
Um belo exemplo de determinação - veio para o Japão com um objetivo - volta ao Brasil para colocar seu sonho em prática e torna-se um vencedor: Edgard Matsuki!
Sabia que tinha algo nele, de não-sei-o-quê - apesar de não julgar pela aparência e muito menos pelo avatar - desde que começou a me seguir no Twitter.
Com um certo ar de timidez, ou pouco sorriso, também pouco tuitava e, em seu perfil: estudante. No início, pensei que era mais um curioso pela cultura japonesa, percebendo sua descendência nipônica.
Não havia nenhum link em seu perfil, mas ele também tinha um blog, aliás, vários.
Como de costume, retribui o follower, mas demoramos a interagir.
Não lembro exatamente quando, depois de algum tempo, ele pediu informações e indicações de pessoas que moravam no Japão, para uma matéria.
Soube então, que antes mesmo de se formar em jornalismo, fazia free-lancers para sites destinados à comunidade nipo-brasileira: NippoBrasil, do Brasil e IPC, do Japão.
- Em uma conversa recente, diz ser muito grato ao International Press e ao NippoBrasil, pela confiança depositada em seus primeiros trabalhos.
Assim passei a conhecê-lo e, melhor ainda, através de suas páginas na web.
Na foto acima, Edgard com colegas de trabalho, época em que trabalhava no Japão
Um de seus textos - que muito me emocionou - bastou para que conhecesse toda sua história:
Portões, lacunas e catracas – Uma homenagem ao meu pai
É com tristeza que interrompo o especial da Copa do Mundo para prestar uma homenagem ao meu pai. Ele se foi no último dia 7 de julho, mas não quero relembrar os últimos dias e o sofrimento que ele, a família e os amigos passaram. Vou usar este espaço para relembrar alguns momentos em que passei com meu pai. Sim, abrimos uma exceção e voltamos à subjetividade no blog. Falarei para vocês de portões, lacunas e catracas.
O portão – Era março de 1991, em Viamão – RS. Não me lembro de muitas coisas daquela época, mas do portão nunca esqueci. Foi através do grande portão de casa (maior ainda para quem tinha 6 anos de idade) que vi meu pai saindo com uma mala na mão. Seu destino era o Japão. O objetivo conseguir dinheiro para a criação dos filhos e recuperar do baque do Plano Collor.
Não lembro se o beijei, abracei ou se sabia que ele não voltaria tão cedo. Só lembro do portão e da mão dele abanando. Não lembro se este momento durou muito, mas a imagem permaneceu na minha cabeça por quase dezessete anos. Esta época foi a lacuna.
A lacuna – O que era para ser apenas três anos de Japão, se tornou muito mais. Ele foi para o Japão, ficou por lá e a cada dia que passava nos afastávamos ainda mais. Os anos passaram, morei em muitos lugares, escolhi meu time de futebol (diferente do dele), estudei, trabalhei, namorei e cresci. O portão que era grande para mim se tornou pequeno...
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Apesar da tristeza e do trauma que toda perda provoca, ele ainda teria que ser muito forte para confortar sua mãe e irmã.
Nesta época, trocávamos algumas informações para seu trabalho, acompanhando a sua dor, da mãe e da irmã pela perda do pai.
E assim, com o tempo e só o tempo ajuda a amenizar dores, sua vida e a de sua família continuou.
Continuava seus estudos e seus trabalhos nas mídias on-line e impressa.
Prestes a ser formar, através de blogueiros e muitos por eles indicados - da comunidade brasileira no Japão - que o ajudaram, concluiu seu TCC, um livro que já está pronto e pretende publicá-lo.
No ano passado, num período em que se encontrava bastante atarefado, com louvor, concluiu seu curso.
Edgard, na formatura, com a namorada Andréa
Finalmente recebeu seu canudo. Mais uma etapa vencida!
Foto: a mãe D.Adélia, Edgard, Gisele (amiga formanda) e Andréa (namorada de Edgard)
Edgard se formava já com um vasto currículo, os principais trabalhos estão em seu Portifólio.
Bastante determinado, não esperou que as coisas simplesmente acontecessem.
Logo após a formatura e para alegria de todos, Edgard postou um tweet que não foi surpresa pra quem conhecia sua trajetória e história de vida:
Entre milhares de concorrentes, Edgard conseguiu uma sonhada vaga pela maioria dos formandos em jornalismo, o Curso Abril de jornalismo. O CAJ é uma das raras oportunidades para os recém-formados na área de jornalismo. Dos 2600 inscritos, lá estava o nome de Edgard Matsuki entre os 57 novos talentos.
Prova, em seu primeiro texto, participando do CAJ, sua capacidade jornalística:
Texto aprovado para o Curso Abril - Edgard Matsuki
Olá pessoal. No primeiro post do Tumblr do CAJ 2012 vai ser da minha redação aprovada na primeira fase do Curso Abril. Como sei que vai ter pessoas que vão cair via Google aqui no blog, vai um detalhes de como pensei o texto aprovado no CAJ.
- O tema da redação é Quem Sou Eu e Porquê Jornalismo. Procurei responder esta pergunta em uma história que ajudava a responder a pergunta. Não houve Lead no texto.
- É sempre bom demonstrar algum conhecimento de revistas (ou sites) da Abril no texto.
- Enquanto responder as perguntas básicas, tente ir além e mostrar qualidades implicítas no texto. Mas seja humilde. A pior coisa que existe é jornalista arrogante.
Segue o texto. Espero ajudá-los.
Japão – 22/12/2006 - Mais um dia de trabalho começava na linha de montagem dos cartuchos de impressora da Canon, na gélida cidade de Nagahama. Cinquenta e dois imigrantes brasileiros fabricavam as primeiras das 2,5 mil peças que deveriam ser montadas naquele dia. Para isso, teriam de fazer suas funções na média de 12,8 segundos. A cota era sempre alcançada, pois o grupo brasileiro era o melhor da fábrica.
Um dos funcionários mais rápidos da linha era Edgard Matsuki. Como era jovem, tinha uma das funções mais difíceis. Pegava o cartucho de 30 cm e o colocava dentro de um robô. Enquanto o robô trabalhava, ele revisava outra peça com uma caneta a laser. Tinha que ver se havia cola em três minúsculos pontos do cartucho. Por fim, colocava duas molas de 1,5 cm na peça. E lá se foram 12,8 segundos.
Só que naquela manhã de sexta feira, a linha de montagem parou. Algo estava errado com Matsuki. Em um dos inúmeros ciclos da produção, o rapaz não terminou a peça. Abaixou-se e reclamou que o coração estava estranho. Não batia em um ritmo certo. O coração daquele imigrante brasileiro parecia reclamar dos rumos que a sua vida tinha tomado.
Três anos antes, Edgard Matsuki havia embarcado para o Japão com dois objetivos: encontrar o pai que estava desaparecido desde 1991 e juntar dinheiro para realizar uma universidade de jornalismo. Sabia que o único lugar no qual podia realizar estes sonhos era o Japão..
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Tamanha competência valeu um trabalho free-lancer solicitado pela VEJA já no seu terceiro dia do CAJ.
Em breve, esse trabalho com o pessoal da VEJA deverá surgir na mídia nacional, mas vou deixar que ele mesmo conte a surpresa.
Mas não parou aí...
Hão de concordar que o menino é fera!
Fiquei sabendo novamente pelo seu tweet:
Não preciso me estender mais. Seus textos, aqui transcritos, contam a história da vinda, da volta e da vitória.
Há muito queria postar a trajetória de Edgard, pela sua determinação. Mas ele preferia que fizesse somente depois da formatura.
Parecia um bom pressentimento de que o momento certo estava por vir. E chegou!
Tudo que Edgard faz é com amor, suas palavras provam isso:
- Jornalismo é apaixonante. Não me importo tanto com a grana. Creio que há coisas mais importantes.
Ele não se importa com a parte financeira, mas com toda certeza, seus frutos serão reconhecidos. Tudo o que se faz com amor traz bons resultados. Como muito bem disse Benjamin Franklin:
"Trabalha com gosto e terás o gosto do trabalho."
Parabéns, Edgard Matsuki!
Você cumpriu seus objetivos e está conquistando espaços.
Conhecendo sua trajetória, muitas outras boas surpresas acontecerão!
Sucesso cada vez mais!
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Comentários
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Boa semana!
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Maria Marçal - Porto Alegre - RS