O nome do blog "Vidasemvoltas" mudou para Japão Cultura e Turismo
O cristianismo no Japão
Pequena população japonesa é cristã. Existem informações de que menos de 2% da população seja cristã, porém não existe uma estatística detalhada do governo, uma vez que a atual política administrativa e cultural japonesa não dê tanta importância à religião ou às crenças de cada um, apesar de inúmeros templos e santuários, locais mais populares e procurados pelos turistas internacionais. As estatísticas apresentadas são feitas pelas associações de igrejas cristãs japonesas.
Os cristãos japoneses estão espalhados em várias províncias japonesas - onde há sempre uma igreja -, mas a maioria deles se concentra em Nagasaki, onde começou, historicamente, através de Francisco Xavier.
Na política atual, temos cristãos como Taro Aso (católico) e Yukio Hatoyama (evangélico) e outros 6 ex-primeiros ministros.
O cristianismo no Japão tem uma longa história de conflitos e sofrimentos.
Na Era Edo, o cristãos perseguiram budistas e xintoístas, sendo, mais tarde, também perseguidos e o cristianismo foi causa de rebeliões, tortura e mortes, inicialmente envolvendo política e interesses comerciais.
Kirisuto-kyo, cristianismo, é formada pelas palavras kirisuto - derivada de Cristo, dos idiomas português (de Portugal) e espanhol - e por kyo, idioma japonês que significa doutrina. Kirishitan significa cristão, cristãos.
Assim como em todo o mundo, o cristianismo no Japão se divide em catolicismo romano, ortodoxo e o protestantismo (ou evangélico), porém, todos seguidores da Bíblia.
Os primeiros europeus a trazerem o cristianismo ao Japão foram os portugueses em 1543 e, junto, armas e pólvora. Eles conseguiram converter um grande número de japoneses - inclusive os mais poderosos da época - e era praticado abertamente.
Do ponto de vista histórico, o cristianismo chegou através do missionário São Francisco Xavier, acompanhado de jesuítas, desembarcando em Kagoshima, em 15 de agosto de 1549.
Xavier seguiu de Kagoshima a Hirado, em Nagasaki, e tentou contato com o Imperador em Kyoto. Fez diversas pregações na região Kyushu, conduzindo os trabalhos durante 2 anos e 3 meses.
Inicialmente, missionários e jesuítas propagaram o cristianismo na região. Apesar da colisão com os japoneses, receberam proteção do feudal Oda Nobunaga, senhor do poder na época, aumentando o número de seguidores. Nesse período, muitos senhores feudais se converteram e igrejas cristãs foram construídas em várias partes do Japão.
Em 1576, a primeira igreja cristã foi construída em Kyoto, onde hoje é o templo Nanbanji.
No entanto, com o crescente número, os cristãos passaram a perseguir budistas e xintoístas. Em 1587, missionários e daimyo (senhores de grandes propriedades de terra) cristãos incendiaram diversos templos e santuários.
O então feudal da época Toyotomi Hideyoshi ficou preocupado e promulgou uma ordem de expulsão.
Devido aos interesses comerciais na época, a expulsão não foi completa. Por um tempo, a missão seguiu silenciosa e, mais tarde, foi considerada temporária.
Após o Incidente do San Felipe, em 1596, Hideyoshi começou a repressão ao cristianismo.
Em 1597, ordenou que capturasse os missionários que atuavam em Kyoto, levando à crucificação de 26 cristãos - sacerdotes e fiéis, dentre eles, 3 crianças - em Nagasaki. Eles foram chamados de 26 Mártires do Japão.
Tokugawa Ieyasu, que era indiferente ao cristianismo, assumiu o poder - após a morte de Toyotomi Hideyoshi, em 1598 - e tolerou as missões católicas. Permitiu construções e propagações do catolicismo, liberando a perrmanência dos missionários.
Porém, após o Okamoto Dai Hachi Jiken, Incidente Okamoto Daihachi, ocorrido em 1612, mudou de ideia, pois as partes envolvidas eram cristãs e a proibição ao cristianismo foi claramente declarada no ano seguinte, iniciando um longo período de duras perseguições aos cristãos em todo o país.
Em 1614, a fé cristã foi proibida através da Portaria de Tokugawa Ieyasu, expulsando todos os missionários do país. Igrejas cristãs de Nagasaki foram destruídas. Estrangeiros e missionários não puderam entrar no país sem permissão.
Em 1616, quando Tokugawa Ieyasu - consagrado "Deus de Tohoku" - morreu, existia a visão de que Deus influenciou a proibição do cristianismo.
Em 1619, 52 pessoas foram queimadas nas margens do Rio Kamogawa, em Kyoto.
Dentre elas, estava Tecla Hashimoto, grávida, queimada com 5 dos seus 6 filhos. Eles foram beatificados em 2008.
Naquela época, quando os japoneses se convertiam ao cristianismo adotavam um nome ocidental. Por isso, os santos japoneses tem seus primeiros nomes ocidentais.
Em Nagasaki, no ano de 1622, 55 pessoas (25 pessoas queimadas e 30 decapitadas) foram martirizadas. Chamado de Grande Martírio de Genna - conhecido também como o Grande Martírio de Nagasaki -, famílias (pais, mães, jovens e crianças), monges foram executados. Mulheres e crianças foram martirizadas por abrigarem cristãos. Depois deste fato, a repressão piorou.
Em 1623, mais 55 pessoas foram martirizadas em Edo, atual Tóquio.
Os 3 grandes martírios acima citados, totalizaram os conhecidos 188 mártires.
Muitos nomes de outros mártires em várias cidades japonesas estão citadas no Museu dos 26 Mártires, localizado em Nagasaki.
Em dezembro de 1637 teve início a Rebelião de Shimabara. A rebelião foi causada pelo alto valor dos impostos cobrados. Camponeses e demais trabalhadores se revoltaram, iniciando uma rebelião.
Castelos foram ocupados, armazéns foram saqueados pelos cristãos, onde conseguiram armas e munições e milhares de soldados foram enviados para lutar contra eles. O xogunato, por sua vez, pediu ajuda aos holandeses que providenciaram canhões e pólvora. O exército do xogunato contava com mais de 120 mil soldados samurais, enquanto os rebeldes eram em torno de 14.000 combatentes e 13 mil não combatentes, apenas abrigados no Castelo de Hara, onde se deu a segunda invasão.
A rebelião terminou em abril de 1648, onde 17 mil rebeldes foram levados e mortos. Em seguida, 20 mil pessoas, entre mulheres e crianças foram mortas por não renunciarem à fé cristã.
Por causa da rebelião, Shimabara perdeu grande parte da população, sendo levadas pessoas de outras regiões para continuar com a agricultura local.
Como a Península de Shimabara tinha maioria cristã, inclusive o damyo, foi popularmente denominado de Rebelião do Cristianismo.
A Rebelião de Shimabara foi um dos maiores confrontos armados da época.
Após a queda do Castelo, a perseguição foi total e muito cruel e a lei contra o cristianismo mais rigorosa, a partir de 1639. Muitos foram queimados vivos, decapitados e cristãos e estrangeiros passaram a ser os maiores inimigos do governo Tokugawa.
Neste mesmo período, os portugueses foram expulsos de Dejima, uma ilha artificial, onde tinham um posto comercial, em Nagasaki. Dejima foi construído pelos ricos que tinham interesses comerciais.
Os holandeses tinham licença de comércio e o Japão mantinha relações diplomáticas e comerciais, desde 1609, na única porta de entrada que era Nagasaki. Eles tinham amplo direito de negociação e mantinham um escritório em Hirado, ilha de Nagasaki, negociando produtos exóticos, têxteis, porcelana e seda.
Como os holandeses ajudaram o xogunato Tokugawa na Rebelião de Shimabara, permaneceram como o único parceiro comercial do Ocidente e, em 1641, foram transferidos de Hirado para Dejima - como forma de manter controle sobre eles - e o porto foi controlado e restrito. Tokugawa não queria que o cristianismo se propagasse, mas que o comércio continuasse.
Os holandeses permaneceram em Dejima até o período de isolamento do Japão, chamado Sakoku, que compreende os anos de 1639 a 1853.
Sobre Dejima farei uma postagem posteriormente.
Para provar que não eram cristãos, uma nova lei obrigou todos a se registrarem em templo ou santuário, como forma de renunciar publicamente a sua fé.
Por cerca de 250 anos, os cristãos foram perseguidos pelo xogunato e demais religiões. A maioria dos cristãos foram mortos e os que sobreviveram continuaram às escondidas - sendo chamados de kakure kiristan, cristãos ocultos.
Os cristãos ocultos se vestiam como budistas, mas a fé cristã foi transmitida para outras gerações.
Somente em 1871, após a Restauração Meiji, a liberdade de religião foi introduzida e as comunidades cristãs tiveram direito à existência e pregação; muitas igrejas foram construídas realizando, também, obras sociais.
Em 1961, o Monumento dos 26 Mártires foi construído no local da execução chamado Martírio da Colina".
O cristianismo influenciou significativamente o Japão, na arquitetura, artes, música, literatura, filosofia, ciência. Muitos provérbios e expressões japonesas surgiram do cristianismo, como exemplo, em inglês, dizem: "my god".
Alguns costumes, embora ocultos, tem fundamentos cristãos como o Natal e seus enfeites, - não usem presépio, a não ser na região Kyushu - os cumprimentos na época da Páscoa como ハッピーイースター Happī īsutā e Valentine's Day (Dia dos Namorados) バレンタインデー pronunciado Barentain dē - (uma alusão a São Valentim), bem como os badalados casamentos ocidentais com direito a padres que não são reais, apenas atores.
As imagens e informações desta postagem são resumos das ilustrações, panfletos recebidos e informações colhidas no Museu de 26 Mártires e no Museu da Basílica dos 26 Mártires de Nagasaki. Informações mais detalhadas, de alguns locais específicos, serão mostradas nas próximas postagens.
Quer saber mais sobre o Japão?
Curta a fanpage. Inscreva-se também no Canal do YouTube. Estamos também no Twitter e no Instagram.
Os cristãos japoneses estão espalhados em várias províncias japonesas - onde há sempre uma igreja -, mas a maioria deles se concentra em Nagasaki, onde começou, historicamente, através de Francisco Xavier.
Na política atual, temos cristãos como Taro Aso (católico) e Yukio Hatoyama (evangélico) e outros 6 ex-primeiros ministros.
O cristianismo no Japão tem uma longa história de conflitos e sofrimentos.
Na Era Edo, o cristãos perseguiram budistas e xintoístas, sendo, mais tarde, também perseguidos e o cristianismo foi causa de rebeliões, tortura e mortes, inicialmente envolvendo política e interesses comerciais.
Kirisuto-kyo, cristianismo, é formada pelas palavras kirisuto - derivada de Cristo, dos idiomas português (de Portugal) e espanhol - e por kyo, idioma japonês que significa doutrina. Kirishitan significa cristão, cristãos.
Assim como em todo o mundo, o cristianismo no Japão se divide em catolicismo romano, ortodoxo e o protestantismo (ou evangélico), porém, todos seguidores da Bíblia.
Os primeiros europeus a trazerem o cristianismo ao Japão foram os portugueses em 1543 e, junto, armas e pólvora. Eles conseguiram converter um grande número de japoneses - inclusive os mais poderosos da época - e era praticado abertamente.
Do ponto de vista histórico, o cristianismo chegou através do missionário São Francisco Xavier, acompanhado de jesuítas, desembarcando em Kagoshima, em 15 de agosto de 1549.
Xavier seguiu de Kagoshima a Hirado, em Nagasaki, e tentou contato com o Imperador em Kyoto. Fez diversas pregações na região Kyushu, conduzindo os trabalhos durante 2 anos e 3 meses.
Inicialmente, missionários e jesuítas propagaram o cristianismo na região. Apesar da colisão com os japoneses, receberam proteção do feudal Oda Nobunaga, senhor do poder na época, aumentando o número de seguidores. Nesse período, muitos senhores feudais se converteram e igrejas cristãs foram construídas em várias partes do Japão.
Em 1576, a primeira igreja cristã foi construída em Kyoto, onde hoje é o templo Nanbanji.
No entanto, com o crescente número, os cristãos passaram a perseguir budistas e xintoístas. Em 1587, missionários e daimyo (senhores de grandes propriedades de terra) cristãos incendiaram diversos templos e santuários.
O então feudal da época Toyotomi Hideyoshi ficou preocupado e promulgou uma ordem de expulsão.
Devido aos interesses comerciais na época, a expulsão não foi completa. Por um tempo, a missão seguiu silenciosa e, mais tarde, foi considerada temporária.
Após o Incidente do San Felipe, em 1596, Hideyoshi começou a repressão ao cristianismo.
Em 1597, ordenou que capturasse os missionários que atuavam em Kyoto, levando à crucificação de 26 cristãos - sacerdotes e fiéis, dentre eles, 3 crianças - em Nagasaki. Eles foram chamados de 26 Mártires do Japão.
Tokugawa Ieyasu, que era indiferente ao cristianismo, assumiu o poder - após a morte de Toyotomi Hideyoshi, em 1598 - e tolerou as missões católicas. Permitiu construções e propagações do catolicismo, liberando a perrmanência dos missionários.
Porém, após o Okamoto Dai Hachi Jiken, Incidente Okamoto Daihachi, ocorrido em 1612, mudou de ideia, pois as partes envolvidas eram cristãs e a proibição ao cristianismo foi claramente declarada no ano seguinte, iniciando um longo período de duras perseguições aos cristãos em todo o país.
Em 1614, a fé cristã foi proibida através da Portaria de Tokugawa Ieyasu, expulsando todos os missionários do país. Igrejas cristãs de Nagasaki foram destruídas. Estrangeiros e missionários não puderam entrar no país sem permissão.
Em 1616, quando Tokugawa Ieyasu - consagrado "Deus de Tohoku" - morreu, existia a visão de que Deus influenciou a proibição do cristianismo.
Em 1619, 52 pessoas foram queimadas nas margens do Rio Kamogawa, em Kyoto.
Dentre elas, estava Tecla Hashimoto, grávida, queimada com 5 dos seus 6 filhos. Eles foram beatificados em 2008.
Naquela época, quando os japoneses se convertiam ao cristianismo adotavam um nome ocidental. Por isso, os santos japoneses tem seus primeiros nomes ocidentais.
Em Nagasaki, no ano de 1622, 55 pessoas (25 pessoas queimadas e 30 decapitadas) foram martirizadas. Chamado de Grande Martírio de Genna - conhecido também como o Grande Martírio de Nagasaki -, famílias (pais, mães, jovens e crianças), monges foram executados. Mulheres e crianças foram martirizadas por abrigarem cristãos. Depois deste fato, a repressão piorou.
Em 1623, mais 55 pessoas foram martirizadas em Edo, atual Tóquio.
Os 3 grandes martírios acima citados, totalizaram os conhecidos 188 mártires.
Muitos nomes de outros mártires em várias cidades japonesas estão citadas no Museu dos 26 Mártires, localizado em Nagasaki.
Em dezembro de 1637 teve início a Rebelião de Shimabara. A rebelião foi causada pelo alto valor dos impostos cobrados. Camponeses e demais trabalhadores se revoltaram, iniciando uma rebelião.
Castelos foram ocupados, armazéns foram saqueados pelos cristãos, onde conseguiram armas e munições e milhares de soldados foram enviados para lutar contra eles. O xogunato, por sua vez, pediu ajuda aos holandeses que providenciaram canhões e pólvora. O exército do xogunato contava com mais de 120 mil soldados samurais, enquanto os rebeldes eram em torno de 14.000 combatentes e 13 mil não combatentes, apenas abrigados no Castelo de Hara, onde se deu a segunda invasão.
A rebelião terminou em abril de 1648, onde 17 mil rebeldes foram levados e mortos. Em seguida, 20 mil pessoas, entre mulheres e crianças foram mortas por não renunciarem à fé cristã.
Por causa da rebelião, Shimabara perdeu grande parte da população, sendo levadas pessoas de outras regiões para continuar com a agricultura local.
Como a Península de Shimabara tinha maioria cristã, inclusive o damyo, foi popularmente denominado de Rebelião do Cristianismo.
A Rebelião de Shimabara foi um dos maiores confrontos armados da época.
Após a queda do Castelo, a perseguição foi total e muito cruel e a lei contra o cristianismo mais rigorosa, a partir de 1639. Muitos foram queimados vivos, decapitados e cristãos e estrangeiros passaram a ser os maiores inimigos do governo Tokugawa.
Neste mesmo período, os portugueses foram expulsos de Dejima, uma ilha artificial, onde tinham um posto comercial, em Nagasaki. Dejima foi construído pelos ricos que tinham interesses comerciais.
Os holandeses tinham licença de comércio e o Japão mantinha relações diplomáticas e comerciais, desde 1609, na única porta de entrada que era Nagasaki. Eles tinham amplo direito de negociação e mantinham um escritório em Hirado, ilha de Nagasaki, negociando produtos exóticos, têxteis, porcelana e seda.
Como os holandeses ajudaram o xogunato Tokugawa na Rebelião de Shimabara, permaneceram como o único parceiro comercial do Ocidente e, em 1641, foram transferidos de Hirado para Dejima - como forma de manter controle sobre eles - e o porto foi controlado e restrito. Tokugawa não queria que o cristianismo se propagasse, mas que o comércio continuasse.
Os holandeses permaneceram em Dejima até o período de isolamento do Japão, chamado Sakoku, que compreende os anos de 1639 a 1853.
Sobre Dejima farei uma postagem posteriormente.
Para provar que não eram cristãos, uma nova lei obrigou todos a se registrarem em templo ou santuário, como forma de renunciar publicamente a sua fé.
Por cerca de 250 anos, os cristãos foram perseguidos pelo xogunato e demais religiões. A maioria dos cristãos foram mortos e os que sobreviveram continuaram às escondidas - sendo chamados de kakure kiristan, cristãos ocultos.
Os cristãos ocultos se vestiam como budistas, mas a fé cristã foi transmitida para outras gerações.
Somente em 1871, após a Restauração Meiji, a liberdade de religião foi introduzida e as comunidades cristãs tiveram direito à existência e pregação; muitas igrejas foram construídas realizando, também, obras sociais.
Em 1961, o Monumento dos 26 Mártires foi construído no local da execução chamado Martírio da Colina".
O cristianismo influenciou significativamente o Japão, na arquitetura, artes, música, literatura, filosofia, ciência. Muitos provérbios e expressões japonesas surgiram do cristianismo, como exemplo, em inglês, dizem: "my god".
Alguns costumes, embora ocultos, tem fundamentos cristãos como o Natal e seus enfeites, - não usem presépio, a não ser na região Kyushu - os cumprimentos na época da Páscoa como ハッピーイースター Happī īsutā e Valentine's Day (Dia dos Namorados) バレンタインデー pronunciado Barentain dē - (uma alusão a São Valentim), bem como os badalados casamentos ocidentais com direito a padres que não são reais, apenas atores.
As imagens e informações desta postagem são resumos das ilustrações, panfletos recebidos e informações colhidas no Museu de 26 Mártires e no Museu da Basílica dos 26 Mártires de Nagasaki. Informações mais detalhadas, de alguns locais específicos, serão mostradas nas próximas postagens.
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