O nome do blog "Vidasemvoltas" mudou para Japão Cultura e Turismo
Por que é proibido fotografar o interior de alguns templos/santuários no Japão?
Quem viaja pelo Japão, seja estrangeiro morando no país ou turista internacional, percebeu que existem muitos lugares, geralmente interior de templos ou santuários, que não se podem fotografar.
O Japão é um país que atrai turistas do mundo inteiro e, independente disso, o próprio povo japonês adora uma fotografia, isso não é novidade. Com o advento dos celulares e hoje, com os smartphones apresentando excelente qualidade em suas câmeras, é muito comum sair fotografando por aí. Além disso, a mistura da tradição e modernização do país não pode deixar de ser registrada pelos estrangeiros que aqui vivem, pelos turistas internacionais, obviamente, pelos fotógrafos do mundo inteiro.
Museus e castelos - nos espaços onde estão peças e materiais de preservação histórica - a proibição em determinadas áreas, muitas vezes em locais pouco iluminados - é compreensível. Alguns deles pedem para não usar o flash, no entanto, o uso indevido - causados acidentalmente ou por esquecimento de desativá-lo - tem feito com que as fotografias sejam proibidas. Alguns jardins estão entrando nesta lista.
Antigos estudos mostraram que luz e flash de câmeras podem danificar obras.
Por isso, museus e outros pontos de preservação tem pouca luz, afim de evitar danos às obras. Imaginem o que o montante de luzes ou flashes, ao longo dos anos, podem causar às obras.
Sempre questionei o motivo da proibição de fotografias em alguns lugares que não sejam de preservação, imaginando que fosse um método de atrair turistas pela curiosidade, uma vez que - na maioria - esses locais protegidos são, coincidentemente, pagos para entrar. As fotos, geralmente, são publicadas pelo próprio site dos pontos turísticos, chamando a atenção do público para uma visita. Mídias tem acesso às fotografias desse local, sejam cedidas ou para uma matéria.
Quem tem um site, blog ou canal no YouTube pode conseguir autorização para fotografar esses locais, lembrando que depende da época, do movimento do local e motivo da proibição. Existem locais que, por motivos sagrados, ninguém tem acesso.
Certa vez, visitando um museu em Nagoya, que expunha as obras de Matsuo Basho, não havia nenhum aviso e perguntei se podia fotografar no interior - já imaginando que não poderia, por conter manuscritos históricos - e as recepcionistas informaram os locais onde poderia fotografar livremente e que, via de regra, onde estavam as obras não era possível, mas que poderia obter autorização na administração do museu.
Conversando com um amigo sobre a proibição - que me disse ter perguntado o motivo a um responsável desses locais - ele me contou que é devido ao congestionamento de pessoas. Recentemente, perguntei a um desses responsáveis que me disse a mesma coisa: a fila não flui.
Resolvi então pesquisar em diversos sites, encontrando a resposta AQUI, em que o site simula diversas situações de fotógrafos amadores ou profissionais.
O Japão é um país que atrai turistas do mundo inteiro e, independente disso, o próprio povo japonês adora uma fotografia, isso não é novidade. Com o advento dos celulares e hoje, com os smartphones apresentando excelente qualidade em suas câmeras, é muito comum sair fotografando por aí. Além disso, a mistura da tradição e modernização do país não pode deixar de ser registrada pelos estrangeiros que aqui vivem, pelos turistas internacionais, obviamente, pelos fotógrafos do mundo inteiro.
Museus e castelos - nos espaços onde estão peças e materiais de preservação histórica - a proibição em determinadas áreas, muitas vezes em locais pouco iluminados - é compreensível. Alguns deles pedem para não usar o flash, no entanto, o uso indevido - causados acidentalmente ou por esquecimento de desativá-lo - tem feito com que as fotografias sejam proibidas. Alguns jardins estão entrando nesta lista.
Antigos estudos mostraram que luz e flash de câmeras podem danificar obras.
Por isso, museus e outros pontos de preservação tem pouca luz, afim de evitar danos às obras. Imaginem o que o montante de luzes ou flashes, ao longo dos anos, podem causar às obras.
Sempre questionei o motivo da proibição de fotografias em alguns lugares que não sejam de preservação, imaginando que fosse um método de atrair turistas pela curiosidade, uma vez que - na maioria - esses locais protegidos são, coincidentemente, pagos para entrar. As fotos, geralmente, são publicadas pelo próprio site dos pontos turísticos, chamando a atenção do público para uma visita. Mídias tem acesso às fotografias desse local, sejam cedidas ou para uma matéria.
Quem tem um site, blog ou canal no YouTube pode conseguir autorização para fotografar esses locais, lembrando que depende da época, do movimento do local e motivo da proibição. Existem locais que, por motivos sagrados, ninguém tem acesso.
Certa vez, visitando um museu em Nagoya, que expunha as obras de Matsuo Basho, não havia nenhum aviso e perguntei se podia fotografar no interior - já imaginando que não poderia, por conter manuscritos históricos - e as recepcionistas informaram os locais onde poderia fotografar livremente e que, via de regra, onde estavam as obras não era possível, mas que poderia obter autorização na administração do museu.
Conversando com um amigo sobre a proibição - que me disse ter perguntado o motivo a um responsável desses locais - ele me contou que é devido ao congestionamento de pessoas. Recentemente, perguntei a um desses responsáveis que me disse a mesma coisa: a fila não flui.
Resolvi então pesquisar em diversos sites, encontrando a resposta AQUI, em que o site simula diversas situações de fotógrafos amadores ou profissionais.
- Templos ou santuários são, para os seguidores, local de culto.
Muitas vezes, cerimônias particulares estão sendo realizadas nos templos, que podem ser funerais, inclusive de animais de estimação. Jardins de templos ou santuários são considerados locais sagrados para os seguidores.
- Alguns visitantes não levam em conta o que está acontecendo e nem com as outras pessoas ao redor, ocupam o pequeno espaço com monopé, tripé, atropelam placas de pedidos para não pisar em jardins, ou apoiam-se em paredes, pilares, preocupando-se apenas com a perfeição das suas fotos.
Maus modos e falta de respeito são as causas principais da proibição, no entanto, outros motivos como tradição e crença devem ser considerados.
Embora apreciem a divulgação com imagens, cada vez mais templos, santuários e jardins estão aderindo à proibição de fotografias.
Existem templos ou santuários que não se incomodam com fotografias através de aparelhos celular ou smartphones, proibindo somente o uso de câmeras maiores.
O templo Sanjūsangendō, Kyoto, proíbe fotografar no interior do salão onde estão as estátuas, com aviso na entrada de que, se suspeito, poderá pedir para examinar a câmera. Nesse caso, justificável pelos motivos acima, uma vez que o corredor disponível para visitação é estreito, além de pouco iluminado. Apesar da proibição, vejo muitas fotos das estátuas em sites afora. Como neste caso, percebi o mesmo problema de espaço e pouca iluminação em outros templos ou santuários que proíbem fotografias.
Em Nabana no Sato, o parque de flores em Nagashima, o uso de tripé é proibido, embora já tenha visto algumas pessoas usando em dias de menor movimento, concluindo que a razão é o espaço.
Em alguns casos, as proibições com as fotografias estão sujeitas a algumas épocas do ano. Portanto, feriadões - janeiro (Ano Novo), maio (Golden Week) e agosto (Obon), estão sujeitos às proibições.
Como a maioria dos templos ou santuários zela pela sua preservação, é sempre bom atentar aos avisos afixados em jardins, se é possível adentrar com tripé/monopé, com câmeras maiores ou se o uso é totalmente proibido.
Alguns avisos são fáceis de entender, por estarem em inglês e até em outros idiomas, ou desenhos.
Vai aqui uma dica para os seguintes ideogramas, com aviso de proibição escrito somente em japonês:
写真撮影禁止 ou os 4 últimos ideogramas 撮影禁止 = Proibido fotografar.
Para facilitar a quem não esteja familiarizado com o kanji, esses 2 ideogramas referem-se ao ato de fotografar = 撮影
写真 = foto.
堂内撮影禁止 = Proibido fotografar no interior do salão.
Ainda não fui a nenhum evento público em que as pessoas estivessem usando os "paus de selfie" para fotografar, como no caso acima. Imaginem se todos usassem.
Já existem muitos lugares em diversas partes do mundo, em que se pedem para não usá-lo.
Enfim, é uma questão de consciência!
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Muitas vezes, cerimônias particulares estão sendo realizadas nos templos, que podem ser funerais, inclusive de animais de estimação. Jardins de templos ou santuários são considerados locais sagrados para os seguidores.
- Alguns visitantes não levam em conta o que está acontecendo e nem com as outras pessoas ao redor, ocupam o pequeno espaço com monopé, tripé, atropelam placas de pedidos para não pisar em jardins, ou apoiam-se em paredes, pilares, preocupando-se apenas com a perfeição das suas fotos.
Maus modos e falta de respeito são as causas principais da proibição, no entanto, outros motivos como tradição e crença devem ser considerados.
Embora apreciem a divulgação com imagens, cada vez mais templos, santuários e jardins estão aderindo à proibição de fotografias.
Existem templos ou santuários que não se incomodam com fotografias através de aparelhos celular ou smartphones, proibindo somente o uso de câmeras maiores.
O templo Sanjūsangendō, Kyoto, proíbe fotografar no interior do salão onde estão as estátuas, com aviso na entrada de que, se suspeito, poderá pedir para examinar a câmera. Nesse caso, justificável pelos motivos acima, uma vez que o corredor disponível para visitação é estreito, além de pouco iluminado. Apesar da proibição, vejo muitas fotos das estátuas em sites afora. Como neste caso, percebi o mesmo problema de espaço e pouca iluminação em outros templos ou santuários que proíbem fotografias.
Em Nabana no Sato, o parque de flores em Nagashima, o uso de tripé é proibido, embora já tenha visto algumas pessoas usando em dias de menor movimento, concluindo que a razão é o espaço.
Em alguns casos, as proibições com as fotografias estão sujeitas a algumas épocas do ano. Portanto, feriadões - janeiro (Ano Novo), maio (Golden Week) e agosto (Obon), estão sujeitos às proibições.
Como a maioria dos templos ou santuários zela pela sua preservação, é sempre bom atentar aos avisos afixados em jardins, se é possível adentrar com tripé/monopé, com câmeras maiores ou se o uso é totalmente proibido.
Alguns avisos são fáceis de entender, por estarem em inglês e até em outros idiomas, ou desenhos.
Embora haja proibição, muitos fotografam à longa distância, até porque os avisos dizem para abster-se do ato no interior do local, como é o caso dos santuários Principal de Ise Gekku (acima) e Naiku (abaixo).
No caso dos santuários Ise Gekku e Naiku, os avisos estão somente em japonês, nenhuma tradução em inglês ou mesmo desenho da câmera.
Assistindo a um programa de TV japonesa sobre o santuário Ise Jingu, os apresentadores disseram ser um local de agradecimento, portanto respeito, as filmagens foram realizadas de longe, não ultrapassando a placa com o pedido.
Nunca vi fotografias do interior desses edifícios sagrados, onde são proibidas, dos santuários Ise Naiku e Gekku, em sites ou programas de TV.
O aviso acima diz: "これより内での撮影は御遠慮下さい"
"Favor abster-se de fotografar no interior".
写真撮影禁止 ou os 4 últimos ideogramas 撮影禁止 = Proibido fotografar.
Para facilitar a quem não esteja familiarizado com o kanji, esses 2 ideogramas referem-se ao ato de fotografar = 撮影
写真 = foto.
堂内撮影禁止 = Proibido fotografar no interior do salão.
Ainda não fui a nenhum evento público em que as pessoas estivessem usando os "paus de selfie" para fotografar, como no caso acima. Imaginem se todos usassem.
Já existem muitos lugares em diversas partes do mundo, em que se pedem para não usá-lo.
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Comentários
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Bjs