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Ogimachi, a aldeia histórica de Shirakawa-gō, no Japão
Era final de outono e resolvemos ir até Shirakawa-gō, antes que o inverno chegasse.
Shirakawa-gō está localizada na província de Gifu, na divisa com Nagano e Toyama, regiões extremamente frias, onde o inverno chega bem mais cedo.
Já tinhamos providenciado pneu de neve, porém como algumas regiões na província de Gifu nevam demais e exigem uso de correntes, optamos pela viagem tranquila.
Poderíamos ir de ônibus, com mais segurança em caso de nevasca, mas não gosto de viagens cronometradas, pelo fato de apreciar cada detalhe, fotografar tudo o que puder e filmar.
Shirakawa-gō é famosa pela maravilhosa paisagem de inverno, com neves e luzes arroxeadas à noite, mas não quisemos arriscar uma estrada que não conhecíamos, com muita neve.
Uma das coisas boas do Japão, pra quem curte paisagens diferentes, é a diversidade em tão pouca distância.
Na região montanhosa, passamos por inúmeros túneis. Mal saíamos de um e já havia outro, às vezes curtíssimos, outros mais longos.
Um deles, entre os 3 mais longos em extensão do Japão, o Túnel Hida. São 10 km sob as montanhas, ligando Gifu a Shirakawa, na rodovia expressa Tokai Hokuriku.
Em meio às montanhas, no sopé do Monte Hida Hakusan, região noroeste de Gifu e área central do Japão, ao lado da também famosa Gokayama, em Toyama, está Shirakawa-gō, uma das mais diferentes e belas paisagens preservadas do Japão.
São aldeias em plena natureza, cercadas por montanhas, com um rio cruzando o vilarejo.
A região, antigamente, era subsidiada pelas plantações de amoreiras e cultivo de bicho da seda e já foi, há milhares de anos, considerado um local para culto religioso, no Monte Hakusan.
Das amoreiras, o produto comercializável era o papel a partir das fibras dessas plantas que, mais tarde, entrou em declínio.
Foi parte do território dos Takayama e, mais tarde, do governo militar.
"Aldeias históricas de Shirakawa--gō e Gokayama", Patrimônio Mundial desde 1995, se destacam pela arquitetura dos telhados em forma de gasshō, ou seja, mãos postas em oração.
Turismo e agricultura são suas principais indústrias.
Ogimachi, distrito de Ono-gun, na província de Gifu e Gokayama, distrito de Ainokura, na área de Suganuma, em Nanto, província de Toyama, são as principais aldeias históricas consideradas Patrimônio Mundial.
A antiga Vila Shokawa leva hoje o nome de Gokayama.
Não fomos até Gokayama devido ao acesso, e é um pouco menor, com menos casas.
A construção dessas casas foram pensadas para suportar a pesada neve. As faces norte e sul servem para minimizar fortes ventos e, ainda, no verão, ajustar a quantidade de sol, a fim de manter o quarto mais fresco e, consequentemente, mais quente no inverno.
Shirakawa-gō atrai milhões de visitantes todos os anos e tornou-se atração popular.
Para acessar a aldeia há um grande estacionamento, ao redor do Centro de Informações Turísticas - onde distribuem folhetos com mapa e atrações do local, em japonês e inglês - que também conta com restaurantes e lojas.
Uma rua principal, as demais são pequenas vias ou solo sem asfalto e pequenas trilhas em meio às plantações.
Recomendações para não fumar andando pelo vilarejo, já que as construções são sensíveis ao fogo.
Pimenta de todo tipo: para degustar, molho, cortina, talismã contra o mal, lembrancinhas amarradas com palha de arroz, ráfia e outros, que servem como decoração.
Doburoku é a lembrança principal de Shirakawa-gō, uma bebida local, feita de arroz cozido no vapor, que dizem ser grosso e levemente doce, com baixo teor de álcool.
No meio da aldeia, o templo Myōzenji segue o estilo.
No final da rua principal está o Shirakawa Hachiman Hinja, onde é realizado o Doburoku Mtsuri.
O Doburoku Matsuri, principal festival de Shirakawa-gō, é realizado sempre no final de setembro a início de outubro.
No festival em que se reza ao Deus da Montanha, pela boa colheita, pela paz e pela segurança da família, o doburoku é oferecido aos deuses como agradecimento.
Depois da oferenda, enquanto danças rituais, canções populares, folclóricas e dança do leão são realizadas, doburoku é distribuído aos visitantes.
A produção privada de bebida alcoólica é proibida no Japão, no entanto, Shirakawa-gō tem permissão especial para Doburoku, em quantidade limitada. Assista ao vídeo sobre o festival:
E você perguntaria, de onde surgem aquelas imagens do alto, de Ogimachi?
Trata-se do observatório Shiroyama, que é visível enquanto passeia pelo vilarejo.
É possível ir a pé até lá, mas poucos vão.
Shirakawa-gō é assim quando neva, à noite :
Veja mais dicas e imagens de Shirakawa-go no inverno, clicando >>> AQUI.
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Shirakawa-gō está localizada na província de Gifu, na divisa com Nagano e Toyama, regiões extremamente frias, onde o inverno chega bem mais cedo.
Já tinhamos providenciado pneu de neve, porém como algumas regiões na província de Gifu nevam demais e exigem uso de correntes, optamos pela viagem tranquila.
Poderíamos ir de ônibus, com mais segurança em caso de nevasca, mas não gosto de viagens cronometradas, pelo fato de apreciar cada detalhe, fotografar tudo o que puder e filmar.
Shirakawa-gō é famosa pela maravilhosa paisagem de inverno, com neves e luzes arroxeadas à noite, mas não quisemos arriscar uma estrada que não conhecíamos, com muita neve.
Uma das coisas boas do Japão, pra quem curte paisagens diferentes, é a diversidade em tão pouca distância.
Em cada lugar, climas diferentes.
Prováveis animais na pista: macacos, alce, esquilo, guaxinim.
Informação de neve na rodovia expressa.
O asfalto branco era o sal espalhado, uma medida preventiva pra derreter a neve.
Quanto mais próximo de Shirakawa-gō, mais forte era a presença da neve, porém não mais que isso.
Apesar de não ser tão longe de onde moro, levamos quase três horas pra chegar ao local, devido às paradas e ao congestionamento em alguns locais.Na região montanhosa, passamos por inúmeros túneis. Mal saíamos de um e já havia outro, às vezes curtíssimos, outros mais longos.
Um deles, entre os 3 mais longos em extensão do Japão, o Túnel Hida. São 10 km sob as montanhas, ligando Gifu a Shirakawa, na rodovia expressa Tokai Hokuriku.
Em meio às montanhas, no sopé do Monte Hida Hakusan, região noroeste de Gifu e área central do Japão, ao lado da também famosa Gokayama, em Toyama, está Shirakawa-gō, uma das mais diferentes e belas paisagens preservadas do Japão.
São aldeias em plena natureza, cercadas por montanhas, com um rio cruzando o vilarejo.
A região, antigamente, era subsidiada pelas plantações de amoreiras e cultivo de bicho da seda e já foi, há milhares de anos, considerado um local para culto religioso, no Monte Hakusan.
Das amoreiras, o produto comercializável era o papel a partir das fibras dessas plantas que, mais tarde, entrou em declínio.
Foi parte do território dos Takayama e, mais tarde, do governo militar.
"Aldeias históricas de Shirakawa--gō e Gokayama", Patrimônio Mundial desde 1995, se destacam pela arquitetura dos telhados em forma de gasshō, ou seja, mãos postas em oração.
Turismo e agricultura são suas principais indústrias.
Ogimachi, distrito de Ono-gun, na província de Gifu e Gokayama, distrito de Ainokura, na área de Suganuma, em Nanto, província de Toyama, são as principais aldeias históricas consideradas Patrimônio Mundial.
A antiga Vila Shokawa leva hoje o nome de Gokayama.
Não fomos até Gokayama devido ao acesso, e é um pouco menor, com menos casas.
Placas exibem, orgulhosamente, a condição de Patrimônio Mundial e mapa com informações do local.
As casas são resultado da construção da barragem Miboro sobre o rio chamado de Shokawa, na década de 1960. Muitas aldeias seriam inundadas e a maioria dessas construções foram reunidas em Ogimachi, com a finalidade de preservá-las. Algumas foram transferidas para outras partes do Japão, inclusive para Geru Onsen.
Gasshō-zukuri são casas construídas com telhados íngremes, feitos de palha, assemelhando com as duas mãos. Existem algumas casas em outras partes do arquipélago, porém Ogimachi é o local onde reuniram casas, museus e a história do lugar, em combinação perfeita com o ambiente.A construção dessas casas foram pensadas para suportar a pesada neve. As faces norte e sul servem para minimizar fortes ventos e, ainda, no verão, ajustar a quantidade de sol, a fim de manter o quarto mais fresco e, consequentemente, mais quente no inverno.
Shirakawa-gō atrai milhões de visitantes todos os anos e tornou-se atração popular.
Para acessar a aldeia há um grande estacionamento, ao redor do Centro de Informações Turísticas - onde distribuem folhetos com mapa e atrações do local, em japonês e inglês - que também conta com restaurantes e lojas.
Ponte que leva do estacionamento à aldeia.
Pra quem acessa através do estacionamento ao lado do rio, avista um torii, portal xintoísta, do pequeno santuário Akita.
Uma rua principal, as demais são pequenas vias ou solo sem asfalto e pequenas trilhas em meio às plantações.
Uma cena nostálgica da poda alinhamento.
As casas são de propriedade particular, portanto, deve-se evitar adentrar em quintais sem marcações ou em jardins e casas.Recomendações para não fumar andando pelo vilarejo, já que as construções são sensíveis ao fogo.
Outras recomendações: trafegar devagar com veículo na via principal - caso opte pela outra entrada - , a fim de preservar o patrimônio e, claro, cuidados com o seu próprio lixo.
Casas particulares, museus, restaurantes, lojas, templo budista e santuário xintoísta.
Os tão famosos espantalhos disputados pelos fotógrafos.
No verão, as flores do nenúfar enfeitam a paisagem.
Havia um ashiyu, escalda-pés. Sobre ashiyu <<< clique para ler.
Shirakawa, o rio que passa ao lado da aldeia.
Bem sinalizadas, placas indicativas em japonês e inglês.
As últimas folhas de outono.
Quase no final, ainda restavam pés de caqui com frutos.
Os caquis, depois de secos, transformam-se em deliciosas "hoshigaki".
Sobre o hoshigaki, compartilhei fotos e vídeo na fanpage.
Outra pequena cultural local, a pimenta vermelha. Já haviam sido colhidas - o auge é outubro - e estavam ao sol ou à venda.Pimenta de todo tipo: para degustar, molho, cortina, talismã contra o mal, lembrancinhas amarradas com palha de arroz, ráfia e outros, que servem como decoração.
Encontrei até "Mujin Hanbai", barraca de venda sem atendente, onde tudo é feito na confiança, comum em áreas rurais ou em frente às casas de agricultores. Nessas barracas, você mesmo pega o produto e paga, colocando o dinheiro e troco, se precisar, na caixinha indicada na seta, à esquerda.
Sim, o dinheiro fica ali, até que o dono da barraca busque.
Nesta barraca tinha até amostra do picles para degustar, indicada na seta vermelha, à direita.
Bueiro da aldeia
Brincadeirinha do jankenpon, pedra, tesoura, papel.
Diversos museus contam a história de Ogimachi. Acima, Wada House.
Abaixo, Kanda House.
Ainda existe o Nagase House e o Museu Zin Homura.
Como o turismo também move a economia local, muitas casas se transformaram em lojas ou restaurantes.
Réplicas das casas estilo gasshō, inclusive nos "furin", sinos de vento.
E, óbvio, réplicas do local.
Muitas lojas com diferentes lembrancinhas, iguarias de todos os tipos e, em evidência, o Doburoku, saquê de produção local.Doburoku é a lembrança principal de Shirakawa-gō, uma bebida local, feita de arroz cozido no vapor, que dizem ser grosso e levemente doce, com baixo teor de álcool.
No meio da aldeia, o templo Myōzenji segue o estilo.
No final da rua principal está o Shirakawa Hachiman Hinja, onde é realizado o Doburoku Mtsuri.
O Doburoku Matsuri, principal festival de Shirakawa-gō, é realizado sempre no final de setembro a início de outubro.
No festival em que se reza ao Deus da Montanha, pela boa colheita, pela paz e pela segurança da família, o doburoku é oferecido aos deuses como agradecimento.
Depois da oferenda, enquanto danças rituais, canções populares, folclóricas e dança do leão são realizadas, doburoku é distribuído aos visitantes.
A produção privada de bebida alcoólica é proibida no Japão, no entanto, Shirakawa-gō tem permissão especial para Doburoku, em quantidade limitada. Assista ao vídeo sobre o festival:
E você perguntaria, de onde surgem aquelas imagens do alto, de Ogimachi?
Trata-se do observatório Shiroyama, que é visível enquanto passeia pelo vilarejo.
É possível ir a pé até lá, mas poucos vão.
Na plataforma de observação existe um pequeno santuário, lojinha de lembrancinhas e restaurante.
Se precisar de alguém que tire fotos suas, há um fotógrafo disponível.
Assista ao vídeo para ter uma idéia melhor;Shirakawa-gō é assim quando neva, à noite :
Veja mais dicas e imagens de Shirakawa-go no inverno, clicando >>> AQUI.
Endereço do Centro de Informações Turísticas/Estacionamento:
〒501-5627 岐阜県大野郡白川村荻町2495-3
〒501-5627 岐阜県大野郡白川村荻町2495-3
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