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Self checkout, caixas de autoatendimento em supermercados


Altas tecnologias e inovações é com o Japão.

O país das máquinas automáticas de vendas de bebidas, dos postos de autoatendimento, dos lava-rápidos, das lavanderias, enfim, uma enorme variedade de prestação de serviços de autoatendimento, muitas delas podendo ser pagas com cartões, sejam de crédito, débito, ou de ponto - muito comum no país - , foi a responsável, através da Fujitsu, da industrialização destes equipamentos.
Estes equipamentos são caixas de autoatendimento em supermercados, os Self-checkout.

Embora já existam há mais de uma década, o alto custo ainda não permitiu que os mercados de todo o arquipélago aderissem. Muitos países da Ásia, da Europa, da Oceania, das Américas,  inclusive o Brasil - recentemente e de acordo com a realidade brasileira - já utilizam o sistema.

No Japão, a Aeon - rede de lojas Jusco e Max Valu - foi a precursora, mas ainda não disponibilizadas em todas as redes, a nível nacional. 
A rede Okuwa também já disponibilizou na maioria de suas lojas.
A Lawson, rede de lojas de conveniência, utiliza o sistema desde junho de 2010, hoje disponiveis em 46 lojas, para atender horários de pico, pela manhã e em horário de almoço dos clientes.
Foto: site Lawson

As máquinas não são todas iguais, nem a maneira de utilização.
Algumas tem opção em inglês. Alguns supermercados limitam o uso pela quantidade de produtos, enquanto outros incentivam quando há filas.

No Japão, existe uma grande preocupação pelo comércio, no quesito espera. Quando as filas começam a se formar, operadores avisam para que abram outros caixas.

Ao passar pelo caixa tradicional, somos atendidos com o cordial "Irashaimasse" (boas-vindas). Além disso, o caixa passa a mercadoria - que é feito através da leitura do código de barras - informando valor de cada produto. Ao final, no recebimento, o caixa diz o valor que está recebendo do cliente, que confirma. Depois de confirmado, o caixa registra o valor recebido e o troco, seja em nota ou moeda, sai em outro compartimento.


Explicando como funciona esse caixa mais simples, do vídeo.

Da mesma forma com que os caixas no Japão atendem, a máquina também faz, inclusive o tradicional "irashaimasse".
A seguir, pergunta se vai utilizar sacola plástica - fornecida pelo mercado -, se trouxe sacola própria, ou não vai utilizar sacola. Há informação do valor da sacola ao lado, ¥3, três ienes, que pode variar de acordo com cada mercado. 
Coloca-se a sacola - própria ou adquirida - e passam-se as mercadorias. Da mesma forma dos caixas tradicionais, ao passar os produtos, a máquina vai informando o valor. 
Depois de passadas todas as mercadorias, o cliente deve finalizar a operação e a máquina pergunta qual é a forma de pagamento, podendo pagar em dinheiro ou cartão, inserindo, inclusive moedas, nos locais indicados.
No Japão, não existe sistema de pesagem. Frutas e legumes são vendidos por quantidade. Em qualquer caso, é importante que o cliente conheça o idioma disponível.

Num país como o Japão e outros de primeiro mundo, esta forma funciona bem. O problema questionado é a substituição da mão de obra, no entanto, toda automação exigem profissionais técnicos, além de atendente próximo às máquinas e assistente para monitorá-las, uma vez que a operação é filmada, resguardando suas vulnerabilidades.

A BBC relatou em 2009 problemas relacionados com esses caixas.
Além dessa nota, vi várias críticas em sites e vídeos sobre o sistema, principalmente com relação a segurança, muitas vezes por pessoas não habilitadas ou idosos não sabendo operar essas máquinas, porém não parece ser o caso do Japão, onde existe a preocupação de bem atender o cliente.

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Comentários

Anônimo disse…
Olá...parabéns pelo Blog...É muito prático essas caixas de autoatendimentos...O ruim que eu acho em alguns mercados é na parte que põe a alça da sacola,tem alguns mercados que não tem igual esse do vídeo....O ruim também é quando algum produto não tem código de barra,aí tem que fuçar os kanjis que se encontra na telinha ou pedir ajuda a staff do mercado...rs....Mas de resto,eu gosto e uso sempre que possível.....
Penélope disse…
E a cada dia que passa ficamos mais e mais distantes dos sers humanos... quem diria - O MUNDO ESTÁ SENDO TOMADO PELAS MÁQUINAS...
Um abraço!!!
Okāsan disse…
Leh!

Pois é eu sou alérgica a esse tipo de serviço.

No comércio, a relação humana é importante e em grandes cidades onde inevitavelmente as pessoas vivem mais isoladas, esse tipo de serviço mantém-nas sozinhas ainda mais.

Que vai acontecer ao nosso mundo?
Vamos tornar-nos deficientes relacionais!

Tão perto e tão distantes () ︹ ︺)

Na "Vida sem voltas" há muito calor humano e proximidade apesar da distância!

Chovam ✿✿✿✿✿ de cerejeira na sua Vida Leh!

Beijos.

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