O nome do blog "Vidasemvoltas" mudou para Japão Cultura e Turismo
As belezas efêmeras de Korankei, em Toyota, Aichi
Não sendo feriado no período de pico das cores das folhas de outono, fiquei limitada à província que moro: Aichi.
A região leste Mikawa, que contorna a baía com este nome é repleta de montanhas e desfiladeiros. É a região preferida dos Aichianos para apreciar a paisagem do outono.
Urbanismo e tradição se misturam.
Depois de um sábado chuvoso, um domingo de sol esplêndido: convite para o momiji-gari.
Já havia visitado Korankei na semana anterior, mas fui novamente achando que as folhas estariam no chão. Amo essa paisagem de pétalas (das cerejeiras) e folhas (no outono) no chão, em suas estações.
Seria um passeio relaxante fosse somente pela beleza das folhas em seu colorido exuberante, cujo pico foi anunciado previamente pelas emissoras de TV e sites da net.
Na pequena Asuke, em Toyota, o movimento foi intenso, acreditem, desde a madrugada. Mesmo assim, foi uma verdadeira batalha chegar até o local, embora já estivesse bem próxima, ou seja a 10 km, e ainda procurar vagas em estacionamentos mais próximos.
Se há sinais de recessão, as folhas movimentaram o comércio local.
No Japão, é preciso levantar bem cedo - madrugar, literalmente - para visitar pontos turísticos e parques de diversões. É sempre assim: congestionamento e filas. Não foi diferente.
A viagem - que em dias normais seria rápida, aproximadamente uma hora - foi longa.
A 10 km do local já se avistava o congestionamento. E a previsão de que a viagem duraria apenas uma hora, mudou para mais de uma hora, distante a menos de 10 km do local.
Felizmente, congestionamentos no Japão são educados: sem buzinaços ou ultrapassagem proibidas, pelo contrário, muitos cedem a vez para veículos que estão entrando nas vias.
(Claro que acontecem algumas infrações, mas como as punições são caras, são poucas)
Um pouco mais adiante, uma placa avisava uma loja de conveniência e banheiros. Pelo frio e lentidão no trânsito, muitos passageiros deixavam os carros para seguir a pé, onde havia banheiro.
Especialmente para a ocasião, banheiro químico em uma loja de conveniência na estrada.
No banheiro, disponível aos clientes da loja de conveniência, outra fila...
Mais uma hora... Não sei a velocidade, mas era algo de 5 metros a cada 5 minutos. Compare a imagem passada com esta
Por isso, muitos seguiam a pé. Concluí que a melhor opção seria ir de ônibus, podendo descer onde quisesse e seguir a pé, como muitos fizeram.
A alguma distância, moradores aproveitaram a grande ocasião pra ganhar um dinheirinho (acredito que foi um dinheirão).
Quase todos os moradores do local aproveitaram a oportunidade de reforçar o orçamento e ofereciam espaços para estacionamento, que foi, sem dúvida, bom para ambos os lados.
Alguns tinham somente 1 ou 2 vagas, pois aproveitavam qualquer espaço para oferecer aos turistas. Até os estacionamentos das lojas de conveniência estavam lotados. Tem sempre os espertinhos aproveitando o grande movimento que impede qualquer tipo de vigilância sobre o estacionamento.
Convém lembrar que, caso ocupe uma vaga de uma loja de conveniência por mais tempo para executar outra atividade ou por outra necessidade que não seja como cliente (não neste caso), é de bom tom pedir autorização para isso.
O mesmo acontece com uso de banheiros destas lojas. Os banheiros são oferecidos aos clientes, portanto, se realmente necessitar, avise ou compre algo na loja.
Os preços dos estacionamentos também variavam, que começavam em ¥500 até ¥1000 em lugares próximos. O estacionamento bem próximo do local oferecia ao preço de ¥1000, mas a maioria apresentava a placa "Lotado".
Mais tarde, alguns baixavam os preços, uma espécie de liquidação de vagas.
Bem mais próximo, o trânsito seguia muito mais lento e a sensação do engarrafamento maior ainda, ocasionada pela procura de vagas em estacionamentos.
Se a previsão inicial era chegar às 12:07, estávamos ali a menos de 1 km do local, às 2:35 PM
Muitos não seguiam todo o percurso, poucas pessoas em relação a base da montanha
O templo Kojakuji foi construído em 1427.
Diz-se que o desfiladeiro foi desenvolvido inicialmente em 1634, quando o monge budista Sanei de Kojakuji - Templo de Asuke - plantou essas árvores ao longo da margem do Rio Tomoe, nas proximidades desse templo.
Foram longos anos de esforços no plantio dessas árvores. Moradores do local continuaram o trabalho do monge e hoje são 4.000 árvores plantadas, cujo espetáculo atrai milhares de visitantes nas diversas estações do ano, já que existem outras espécies de plantas e flores.
Diz-se que o desfiladeiro chamou-se Korankei em 1930, através das combinações de "Ko" (de Kojakuji), "Ran" (do ar úmido da montanha) e "Kei" (de garganta).
Não é que todo parque tenha um templo. Templos são encontrados em todas as quadras, às vezes mais de uma. Geralmente, os pontos turísticos tem origem em um templo que, após decorados com belos jardins e depois, com o passar do tempo, as plantas crescem dando lugar a uma bela paisagem, ficando famosas e atraindo turistas.
Do alto da montanha, linda vista para as montanhas ao redor
Ainda ao redor da montanha, outras construções, pontes (uma delas suspensa) e cenas inimagináveis do rio Tomoe correndo entre as árvores.
Nesta época do ano escurece por volta das 5 horas da tarde no arquipélago, e as luzes já estavam acesas antes mesmo do horário.
Endereço: 〒444 2424 愛知県豊田市足助町飯盛
Aichi-ken Toyota-shi Asuke-chō Īmori
Fone para navi: 0565-62-1272
Mapa
Veja na próxima postagem, a iluminação noturna no outono japonês do Parque Iwayado, em Seto, Aichi, com suas belas cachoeiras, rochas e cavernas. Na foto abaixo, uma amostra:
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A região leste Mikawa, que contorna a baía com este nome é repleta de montanhas e desfiladeiros. É a região preferida dos Aichianos para apreciar a paisagem do outono.
Urbanismo e tradição se misturam.
Depois de um sábado chuvoso, um domingo de sol esplêndido: convite para o momiji-gari.
Já havia visitado Korankei na semana anterior, mas fui novamente achando que as folhas estariam no chão. Amo essa paisagem de pétalas (das cerejeiras) e folhas (no outono) no chão, em suas estações.
Seria um passeio relaxante fosse somente pela beleza das folhas em seu colorido exuberante, cujo pico foi anunciado previamente pelas emissoras de TV e sites da net.
Na pequena Asuke, em Toyota, o movimento foi intenso, acreditem, desde a madrugada. Mesmo assim, foi uma verdadeira batalha chegar até o local, embora já estivesse bem próxima, ou seja a 10 km, e ainda procurar vagas em estacionamentos mais próximos.
Se há sinais de recessão, as folhas movimentaram o comércio local.
No Japão, é preciso levantar bem cedo - madrugar, literalmente - para visitar pontos turísticos e parques de diversões. É sempre assim: congestionamento e filas. Não foi diferente.
A viagem - que em dias normais seria rápida, aproximadamente uma hora - foi longa.
Felizmente, congestionamentos no Japão são educados: sem buzinaços ou ultrapassagem proibidas, pelo contrário, muitos cedem a vez para veículos que estão entrando nas vias.
(Claro que acontecem algumas infrações, mas como as punições são caras, são poucas)
Um pouco mais adiante, uma placa avisava uma loja de conveniência e banheiros. Pelo frio e lentidão no trânsito, muitos passageiros deixavam os carros para seguir a pé, onde havia banheiro.
Especialmente para a ocasião, banheiro químico em uma loja de conveniência na estrada.
No banheiro, disponível aos clientes da loja de conveniência, outra fila...
Mais uma hora... Não sei a velocidade, mas era algo de 5 metros a cada 5 minutos. Compare a imagem passada com esta
Por isso, muitos seguiam a pé. Concluí que a melhor opção seria ir de ônibus, podendo descer onde quisesse e seguir a pé, como muitos fizeram.
A alguma distância, moradores aproveitaram a grande ocasião pra ganhar um dinheirinho (acredito que foi um dinheirão).
Quase todos os moradores do local aproveitaram a oportunidade de reforçar o orçamento e ofereciam espaços para estacionamento, que foi, sem dúvida, bom para ambos os lados.
Alguns tinham somente 1 ou 2 vagas, pois aproveitavam qualquer espaço para oferecer aos turistas. Até os estacionamentos das lojas de conveniência estavam lotados. Tem sempre os espertinhos aproveitando o grande movimento que impede qualquer tipo de vigilância sobre o estacionamento.
Convém lembrar que, caso ocupe uma vaga de uma loja de conveniência por mais tempo para executar outra atividade ou por outra necessidade que não seja como cliente (não neste caso), é de bom tom pedir autorização para isso.
O mesmo acontece com uso de banheiros destas lojas. Os banheiros são oferecidos aos clientes, portanto, se realmente necessitar, avise ou compre algo na loja.
Os preços dos estacionamentos também variavam, que começavam em ¥500 até ¥1000 em lugares próximos. O estacionamento bem próximo do local oferecia ao preço de ¥1000, mas a maioria apresentava a placa "Lotado".
Mais tarde, alguns baixavam os preços, uma espécie de liquidação de vagas.
Bem mais próximo, o trânsito seguia muito mais lento e a sensação do engarrafamento maior ainda, ocasionada pela procura de vagas em estacionamentos.
Se a previsão inicial era chegar às 12:07, estávamos ali a menos de 1 km do local, às 2:35 PM
Finalmente a placa indicando
E aí está: Korankei! Valeu a pena! Deslumbrante!
Do outro lado da rua, uma grande árvore de Ginkgo
A sequência de imagens mostra porque faria tudo de novo...
Como se tratava de um festival, havia barracas e atrações.
Apresentação de taikô, tambor japonês.
Restaurante à beira do rio Tomoe
Proporcionando uma linda vista
Uma trilha decorada com folhas coloridas levavam os visitantes ao templo.Muitos não seguiam todo o percurso, poucas pessoas em relação a base da montanha
No caminho, muitas árvores e folhas pelo chão
Diz-se que o desfiladeiro foi desenvolvido inicialmente em 1634, quando o monge budista Sanei de Kojakuji - Templo de Asuke - plantou essas árvores ao longo da margem do Rio Tomoe, nas proximidades desse templo.
Diz-se que o desfiladeiro chamou-se Korankei em 1930, através das combinações de "Ko" (de Kojakuji), "Ran" (do ar úmido da montanha) e "Kei" (de garganta).
Não é que todo parque tenha um templo. Templos são encontrados em todas as quadras, às vezes mais de uma. Geralmente, os pontos turísticos tem origem em um templo que, após decorados com belos jardins e depois, com o passar do tempo, as plantas crescem dando lugar a uma bela paisagem, ficando famosas e atraindo turistas.
Do alto da montanha, linda vista para as montanhas ao redor
Ainda ao redor da montanha, outras construções, pontes (uma delas suspensa) e cenas inimagináveis do rio Tomoe correndo entre as árvores.
À noite, novas imagens encantadoras e o movimento continua.
E pra terminar, um petisco que lembra o Brasil, em uma das barracas do festival.
No vídeo, mais imagens de Korankei:Endereço: 〒444 2424 愛知県豊田市足助町飯盛
Aichi-ken Toyota-shi Asuke-chō Īmori
Fone para navi: 0565-62-1272
Mapa
Veja na próxima postagem, a iluminação noturna no outono japonês do Parque Iwayado, em Seto, Aichi, com suas belas cachoeiras, rochas e cavernas. Na foto abaixo, uma amostra:
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