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Mostrando postagens de maio, 2013

O nome do blog "Vidasemvoltas" mudou para Japão Cultura e Turismo

Omikuji, os papéis da fortuna do Japão

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Quem esteve no Japão deve ter visto muitas árvores e suportes com essas pequenas tiras de papel amarradas, em templos e santuários. É curioso, bonito e ninguém perde a oportunidade de fotografar como mais uma imagem diferente do Japão, pois os papéis parecem simular flores brancas dando um bonito visual. São os " omikuji ", conhecidos como "papel da fortuna" - muito apreciado pelos japoneses e turistas. Omikuji  - おみくじ - são adivinhações escritas em pequenos pedaços de papel, encontrados à venda, geralmente ¥100, em santuários xintoístas e templos budistas. Estão em locais especiais ou anexas às lojas de souvenirs e lembrancinhas do local. Em geral é um móvel com gavetas numeradas - onde estão pequenos papéis com a sorte escrita por extenso, em japonês -  e um recipiente contendo varinhas. • Após a inserção de uma moeda em compartimento próprio ou à loja - alguns templos ou santuários estipulam em ¥100 - retira-se uma varinha ( gohei) do recipiente. O

23 de maio: dia do beijo e da carta de amor, no Japão

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O país onde as pessoas se curvam, mas não se tocam, onde dificilmente casais andam de mãos dadas pelas ruas e raramente se beijam publicamente, tem o seu dia do beijo. Um filme é a responsável pela criação da data no Japão. O filme  Hatachi no Seishun  - estrelado pelos atores japoneses Kaoru Aikawa e Michiko Ikuno,  dirigido por Yasushi Sasaki - surpreendeu com a primeira cena de beijo, em 1946. Na época, os filmes japoneses eram controlados pela GHQ (Supremo Quartel General). A inserção da cena do beijo foi aconselhado pelo próprio Comandante do GHQ, na tentativa de democratizar a sociedade japonesa através de filmes, no Japão pós-guerra. 23 de maio de 1946, foi a data da estréia do filme e essa é a origem do dia do beijo no Japão. O breve beijo - ousado para a época, despertou a curiosidade dos japoneses, que chegou a lotar cinemas todos os dias - chocou e gerou debates sobre seu significado e adequação de mostrar as cenas em filmes, bem como teve a higiene ques

Lonas de plástico azuis e vilas de papelão: acampamentos de homeless

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Orgulho, vergonha, baixa estima, foram os sentimentos que observei ao fazer uma busca pra saber o que significavam aquelas lonas azuis que avistava, de longe, nas frias manhãs de janeiro, em Shinjuku, Tóquio. Estava hospedada em Shinjuku, na área em que ficam os prédios dos governos de Tóquio. Tomava um ônibus até a estação e, sempre que parava no cruzamento, avistava algumas barracas e pessoas naquele local. A imagem ficou gravada e todos os dias olhava para aquele lado, com um sentimento inexplicável, misto de curiosidade, impotência, preocupação... imaginando que fossem homeless. Não dava para parar, pois o ônibus seguia direto até a estação, além do fato de que era um trajeto perto de ônibus e longe a pé. Em Tóquio, tudo é distante, todo tempo é precioso. Como se tratava de poucos dias, não poderia perder muito tempo. Shinjuku, um dos bairros de Tóquio, tem um imenso terminal - que concentra várias linhas ferroviárias, metrô, ferrovias privadas, ônibus - considerada